O sábado foi de muito movimento nas concessionárias e lojas de carros. Os carros novos estão mais baratos por causa da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O preço menor atraiu os consumidores. As vendas cresceram quase 10% nos primeiros 19 dias do ano. Mas quem vende carros usados continua com estoques cheios.

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Os lojistas tiveram que diminuir o preço para tentar ganhar clientes. Um deles acredita que a queda foi entre 20% e 30%. Mas é preciso ficar atento para o bom negócio não virar prejuízo.

É preciso checar a documentação. Com o código Renavam já é possível - em alguns estados - levantar o histórico do veículo pela internet, nos sites dos Detrans. É possível verificar se há queixa de roubo, multas excessivas ou até bloqueio judicial.

Além da documentação, também é importante olhar o carro com cuidado para ver se ele está em boas condições e se o preço pedido realmente é o que o veículo vale. O especialista em automóveis Giancarlo Pereira dá as dicas. A primeira é não confie no hodômetro, aparelho que mede a quilometragem, sempre cheque os pneus. “Se o estepe estiver gasto, e os pneus não, significa que ele trocou os pneus. Ou seja, esse carro tem de fato pelo menos entre 40 e 50 mil km”, afirma o especialista.

Outro ponto: diferenças na pintura da lataria. “Quando existe diferença de tonalidade, é muito provável que esse carro tenha sofrido algum tipo de acidente”, diz. Dentro do veiculo, é bom sentir a textura do volante. “Se ela estiver muito lisa, é desgaste que também ocorre de rodar normalmente com o automóvel”, completa Pereira.

E a cor da fumaça que sai do escapamento quando o carro é acelerado mostra como está o motor. “Fumaça branca indica que ele tem desgaste prematuro de peças. Fumaça azul, ele está queimando óleo e também tem desgaste. Fumaça preta, que ele tem queima de óleo, desgaste e peças internas com problemas”, conta.

Detalhes que ajudam a brigar por um preço melhor na hora da negociação. “Se ele tiver esses problemas que nós elencamos, o desconto tem que ser bem maior”, conclui Pereira.

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